A pensar já no pós-Covid-19, os mercados foram invadidos pela euforia!
Em termos de desempenho, as bolsas registaram um mês de novembro histórico pelo facto de terem apresentado valorizações de dois dígitos (cerca de 13 %) nas últimas semanas. A fase de consolidação dos mercados de setembro – outubro remetem para uma má recordação!
Com a proximidade das eleições americanas, regressam os abalos aos mercados.
No mês anterior, afirmámos que tínhamos feito o mais fácil nos mercados acionistas, após a forte recuperação que registaram desde março de 2020.
Fizemos o mais fácil! E agora?
O verão de 2020 poderá ter trazido muitas surpresas, se considerarmos, fazendo uma retrospetiva, o pessimismo que caracterizou a primavera, tanto a nível económica como a nível dos mercados financeiros. As inúmeras previsões, muitas vezes catastróficas, revelaram-se totalmente erradas.
Consolidação em junho num semestre «excecional» para as ações!
Ao longo das últimas semanas, não foram registadas grandes alterações no contexto geral.
É preciso manter o bom senso num contexto de incertezas persistentes!
Após uma queda sem precedentes em várias décadas, o mês de abril permitiu que as bolsas, designadamente o índice S&P 500, registassem a subida mais acentuada desde 1991.
Mercados sob a influência de um desmoronamento total!
O que pode ser dito e que ainda não tenha sido escrito sobre o mês de março de 2020 e que passará a ser, indubitavelmente, um marco na história económica e financeira.
O medo vinga-se e regressa aos mercados na forma de pânico!
O mês de fevereiro decorreu inteiramente sob a influência do covid-19!
Entre a busca do quetzal e dos mariachi!
Todos nós temos transtornos obsessivos compulsivos. No que me diz respeito, tenho sempre a tendência para um tipo de temor quando me afasto (demasiado tempo) do escritório; a célebre frase «os mercados vão corrigir na minha ausência» ecoa (ilogicamente) na minha cabeça.
