Os bancos centrais fizeram o seu trabalho. E agora?
Independentemente de ser coordenada ou não, a intervenção dos bancos centrais foi mais determinada em setembro. Isso ficou a dever-se a um ciclo económico de incerteza, a uma inflação demasiado fraca, apesar das baixas taxas de desemprego, assim como às tensões comerciais perenes.
E tudo o vento levou!
No final de um mês de maio afetado pelos mercados financeiros, era legítimo concluir que os investidores tinham sido novamente conquistados pela aversão ao risco, em resultado das dívidas económicas e face a um contexto (geo)político marcado por persistência das incertezas.
Novo recorde histórico em Nova Iorque!
O índice S&P500 conseguiu recuperar a força e estabeleceu um novo recorde histórico durante as últimas semanas. Este movimento foi sustentado pela estabilização da conjuntura mundial, à semelhança dos números económicos chineses e do PIB americano no primeiro trimestre de 2019. Além disso, uma temporada de lucros de qualidade aceitável, conjugada com tensões políticas globalmente controladas – a exemplo do resultado das eleições espanholas – promoveu a valorização dos ativos de risco em abril.
E se o principal problema fosse o dólar?
Sem ter sido catastrófico, o verão não deu um grande descanso aos mercados financeiros, quer no que respeita às bolsas e mercados cambiais quer, em menor medida, às obrigações.
A cotação das ações continua a subir num ambiente de «goldilocks».
Em outubro os investidores continuaram a preferir os ativos de risco, em especial as ações. É um facto que as condições conjunturais permanecem boas e que os índices PMI (1) internacionais confirmam a ideia de que o crescimento económico mundial se manterá sustentado nos próximos 6 a 9 meses.
